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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A noite e o amado.

Ó noite ingrata, porque tu foges de mim?
Tu sabes que só quando chegas minhas duras pelejas
Chegam-se ao fim.

Não sei se minhas desventuras, serão para sempre assim.
Só sei que esse meu sofrimento não tem cabimento
Ai pobre de mim.

Por que te lamentas rapaz, não vês bela lua a sair?
Reclamas sem menor razão
Se tua amada já estais por vir.
Cuida desse teu coração senão teu amor,
Não te farás feliz.

Ó grande noite escura
Não desejes tal sorte pra mim,
Tu és sempre admirada
E nas minhas canções, és um mote sem fim.

Sei bem quando canta tuas dores,
Tuas alegrias também
Mas vejo que estas lamurias
Já tão incessantes não ti fazem bem.

Sou grato a ti bela noite
Por tua estimada atenção
Mas não compreendes minha dor
Sem a minha amada, arde-me o coração.

Acalma-te então cantador
Pois ela não tarda a chegar
Trará para ti o acalanto
Então o teu canto feliz tornará.

É isso o que tão me conforta
Saber que estais por chegar,
E ao senti-la em meus braços
Todo este percalço então findará.

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