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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ela... (A felicidade)


A felicidade bateu em minha porta,
Entrou, abriu a geladeira pegou o que quis.
Tirou os sapatos, deitou no sofá,
Pegou o controle remoto,
Tirou um cochilo.
A felicidade atendeu meu telefone
Não anotou nenhum recado,
Disse só que não era importante.
Nada mais era tão importante.
A felicidade chegou, ficou, permaneceu
E eu?
Bem!  Eu estou BeM.
                                        
                                       Isso aconteceu a mais ou menos um mês...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Donzela


Se tudo passará? Eu Passarinho!


Eu sou.
Eu estou.
Onde? Não importa.
Só quero abrir a porta
E sair.

Para onde?
Também não importa.
Vou traçar uma rota
E seguir.

E se mudar de ideia?
Mudarei também meu caminho.
Seguirei sem olhar pra traz,
Pois sempre serei capaz
De reencontrar o meu ninho.

                                             M. Sales

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desjejum.





Quero você margarina,

Manteiga, requeijão,
Qualquer coisa pra
Passar no pão e comer.

Matar minha fome,
Mas se nem só de pão vive o homem!
Que vontade de você.

Quero-te minha delicia,
Um primor, meu puro sabor
Só pra mim,

Quero você, meu café da manhã,
 Primeira refeição, desjejum, enfim...

Estou faminto, "meu de comer”, 
Meu querer é insaciável.
Iguaria incomparável,
Minha gula é por você.





segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nosso Pacto


Sentados na areia da praia
Tendo a lua por testemunha
Fizemos nosso pacto silencioso,
O de sermos assim.

O tempo acabou naquele instante
E recomeçou movendo-se diferente
E essa necessidade incessante
De vermo-nos constantemente.

O que pedir mais?
O que querer mais?

Nosso pacto silencioso
Assinado com o coração.
Fez de duas, uma só alma.
O que nos completou
Desde então.






sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Outra História

Teus detalhes, o que me mostra?
Tua face, minha rota.
Teu caminho, meu destino
É te seguir.

Tuas mãos, o que procuras?
Solidão? Não está mais aqui.
O espaço está preenchido,
Por que eu escolhi.

Te procuro, encontrei.
Tuas vontades, eu serei.
Nossa leveza nos faz flutuar.
Pelo nosso mundo!

Onde iremos estar?
Sempre juntos em qualquer lugar!

A certeza que não temos,
Nossas lutas, venceremos.
Nossas armas, nosso amor.
Com seu cheiro e meu sabor.

Teus detalhes, meus encantos,
Nossas vidas, tantos planos,
Não termina por aqui,
Muita história há por vir.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

BeM

Anjos

Os anjos devem ser loucos,
Pois eles entendem o que
Realmente é o belo,
E os anjos hoje são tão poucos,
Como um por do sol em tons de amarelo.

Admiro tanto o fato de você se entender
E buscar em mim nossa melhor explicação,
Pois tudo me parecia simples
Mas acho que vivia uma ilusão.
Quero meus filhos anjos como você,
Sem culpas, receios, sem saber
(de forma completa) o que é o mal.

Sei que um dia iremos sofrer
Mas que nunca estaremos sozinhos,
Pois sendo anjo iras perceber
Que isso é completamente normal.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Olhar de Criança.

Há um bom tempo atrás, gosto de lembrar-me dessa história quando me sinto descrente com a humanidade... O ano era 2003 eu estava iniciando o meu fascínio pelo mundo da internet. Costumava ir ao centro da cidade para acessá-la, pois não tendo computador em casa, a saída era apelar para as bibliotecas virtuais dos centros culturais. Eu frequentava duas bibliotecas, quase que diariamente, no horário de dez às onze horas e o outro a partir do meio dia. Quando eu ia para o primeiro horário eu chagava bem cedo, pois a fila era sempre grande e caso eu não pegasse o primeiro horário, não conseguiria chegar a tempo para o segundo acesso. Então eu ficava esperando por muito tempo.
Não sei vocês, mas eu detesto esperar! Então eu sempre invento algo para me distrair, resolvi fazer uma florzinha de papel bem engraçadinha que aprendi. Lá em frente ao centro cultural, onde ficamos esperando tem um vento muito forte e a florzinha que eu tinha acabado de fazer saiu voando, e ficou rodopiando nas correntes de ar que formavam pequenos redemoinhos, indo e voltando, cruzando entre os pés das pessoas que transitavam em suas vidas, desatentas...
Eu estava torcendo para que a flor não fosse esmagada por algum sapato apressado. Mas eis que veio uma criança, com o jeito típico de criança, distraída, porém atenta a tudo. Ela apanhou a florzinha, a olhou bem e mostrou sorridente para sua mãe, que também da tribo dos “alheioatudo”. Nem deu atenção! Mas o menino não se importou, olhou novamente a flor em suas mãozinhas e levou-a com muito cuidado, atenção e aquele sorriso. E eu observando aquela cena, percebi que realmente só o “olhar de criança” possui a sensibilidade de: no meio do caos reparar em uma pequena flor perdida.

Marcus Sales

terça-feira, 8 de novembro de 2011

(Re) Começo



Um sorriso que brota sem querer,
É o sinal do que estou sentindo.
Quando tudo me lembra você
Nada importa tudo esta bem,
Tudo ficará!

As ondas vieram espiar
Pra saber como era o amor
O Céu quis nos presentear
Então nos deu a lua.
Então começamos aqui
A entender o que era,
O que tinha de acontecer,
Acontecerá...

sábado, 5 de novembro de 2011

Prevalecerá


Em momentos assim que vejo,
Que sinto,
Que tento transformar.
Em momentos assim que busco
Que faço e que não adianta nada.

Eu olho ao redor,
Eu sei que prevalecerá.

Em todos esses momentos
Com todos que são contrários
Eu olho pra vocês e sei.
Prevalecerá

Eu olho ao redor e sei que
Prevalecerá.
A vida prevalecerá.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A noite e o amado.

Ó noite ingrata, porque tu foges de mim?
Tu sabes que só quando chegas minhas duras pelejas
Chegam-se ao fim.

Não sei se minhas desventuras, serão para sempre assim.
Só sei que esse meu sofrimento não tem cabimento
Ai pobre de mim.

Por que te lamentas rapaz, não vês bela lua a sair?
Reclamas sem menor razão
Se tua amada já estais por vir.
Cuida desse teu coração senão teu amor,
Não te farás feliz.

Ó grande noite escura
Não desejes tal sorte pra mim,
Tu és sempre admirada
E nas minhas canções, és um mote sem fim.

Sei bem quando canta tuas dores,
Tuas alegrias também
Mas vejo que estas lamurias
Já tão incessantes não ti fazem bem.

Sou grato a ti bela noite
Por tua estimada atenção
Mas não compreendes minha dor
Sem a minha amada, arde-me o coração.

Acalma-te então cantador
Pois ela não tarda a chegar
Trará para ti o acalanto
Então o teu canto feliz tornará.

É isso o que tão me conforta
Saber que estais por chegar,
E ao senti-la em meus braços
Todo este percalço então findará.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Alguém.

Momento

Um momento, um agradecimento
Minhas, suas mãos.
Os olhos que se cruzam
Dispara o coração.

As faces aproximando-se,
O nada a se pensar
Os lábios que se encontram
O tempo para, não quer voltar.

- Eu sempre quis fazer isso!
- Por que antes não fez?

O antes não existia e agora sempre o farei!