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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Interrogações


Do alto do penhasco
Olhos fixos no horizonte,
A mente muito mais distante
Sonhos que não me permito sonhar.

Realidade? Não existe.
Apenas o passado, repetindo-se.
Mais uma vida se desfaz.

Palavras não ditas, sentidas,
Contidas, tanto faz.

Momentos desperdiçados.
O tempo em pedaços.
Desejo de voltar, buscar
Ir atrás.
                                              M.S

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Teu por direito!




Depois de todo esse tempo
Você vem se mostrar assim
Tão nua, tão linda, tão tua.
Pelo sempre que te vi e pelo nunca que te olhei
Com olhos de sede, de desejo, de carinho...
Só tu tens o direito de manipular
Meus anseios, com teus seios,
Com teu gosto, com teu rosto,
Com o coração...
Menina não brinca assim comigo
Ou posso gostar,  
Perder-me nesse encanto de mulher,
E nunca mais querer me encontrar.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Vampira


 












Eu te chamei,
Você não ouviu (ou finge muito bem).
Simplesmente virou e saiu.

Eu corri ao seu encontro,
Você sumiu.

Que gosto estranho é esse?
Sempre me deixar querendo mais.

Eu te procurei, nem sinal.
Será que está fugindo de mim?
Estou agindo mal?

Diga-me, o que queres de mim?
Já te dei todos os meus pensamentos,
Meus tormentos.                            
Meu sangue não me fará
Muita falta.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O xerim do meu amor.


Vampirismo


Tudo me parece tão confuso neste momento.
Já não tenho medo da mulher na floresta.

As explicações que procurei,
Encontro às vezes, em canções que nunca escutei.

Motivo algum para coisa alguma...

Ainda preciso do teu sangue,
Do teu corpo,
Da tua alma e do teu medo.

Em meus sonhos te trouxe aqui,
Em meus braços fiz você dormir.
E como se não pudesse fazer mais nada,
Transformei-a em minha eternidade.
Só para te provar a verdade,
Só para te fazer sorrir.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Noite


Noite
A vista que engana
O véu que cobre o semblante
O rosto daquela que ama.
O mendigo dorme com a rua
A prostituta em outra cama.

Noite
Anjos e demônios
Distribuem benção e maldições
Anjos ou demônios?
Bênçãos, maldições?

Noite
Esconde tudo
O medo que te perturba
Os pecados mais obscuros,
O sentido oculto das palavras
O caminho atrás dos muros.

Sonhos de Carnaval


Te vi ao luar,
Sob os sons, e os barulhos da festa.

Te vi a me amar,
Entre bêbados e equilibristas.

Te vi a realizar,
Teus desejos outrora proibidos.

Te vi em qualquer lugar,
Só existia você para onde eu olhasse.

Me vi a sonhar,
O sonho dos poetas.

E como se fora lei
Para tal espécie de sonhador,
Me permiti o direito de jamais acordar.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ela... (A felicidade)


A felicidade bateu em minha porta,
Entrou, abriu a geladeira pegou o que quis.
Tirou os sapatos, deitou no sofá,
Pegou o controle remoto,
Tirou um cochilo.
A felicidade atendeu meu telefone
Não anotou nenhum recado,
Disse só que não era importante.
Nada mais era tão importante.
A felicidade chegou, ficou, permaneceu
E eu?
Bem!  Eu estou BeM.
                                        
                                       Isso aconteceu a mais ou menos um mês...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Donzela


Se tudo passará? Eu Passarinho!


Eu sou.
Eu estou.
Onde? Não importa.
Só quero abrir a porta
E sair.

Para onde?
Também não importa.
Vou traçar uma rota
E seguir.

E se mudar de ideia?
Mudarei também meu caminho.
Seguirei sem olhar pra traz,
Pois sempre serei capaz
De reencontrar o meu ninho.

                                             M. Sales

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desjejum.





Quero você margarina,

Manteiga, requeijão,
Qualquer coisa pra
Passar no pão e comer.

Matar minha fome,
Mas se nem só de pão vive o homem!
Que vontade de você.

Quero-te minha delicia,
Um primor, meu puro sabor
Só pra mim,

Quero você, meu café da manhã,
 Primeira refeição, desjejum, enfim...

Estou faminto, "meu de comer”, 
Meu querer é insaciável.
Iguaria incomparável,
Minha gula é por você.





segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nosso Pacto


Sentados na areia da praia
Tendo a lua por testemunha
Fizemos nosso pacto silencioso,
O de sermos assim.

O tempo acabou naquele instante
E recomeçou movendo-se diferente
E essa necessidade incessante
De vermo-nos constantemente.

O que pedir mais?
O que querer mais?

Nosso pacto silencioso
Assinado com o coração.
Fez de duas, uma só alma.
O que nos completou
Desde então.






sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Outra História

Teus detalhes, o que me mostra?
Tua face, minha rota.
Teu caminho, meu destino
É te seguir.

Tuas mãos, o que procuras?
Solidão? Não está mais aqui.
O espaço está preenchido,
Por que eu escolhi.

Te procuro, encontrei.
Tuas vontades, eu serei.
Nossa leveza nos faz flutuar.
Pelo nosso mundo!

Onde iremos estar?
Sempre juntos em qualquer lugar!

A certeza que não temos,
Nossas lutas, venceremos.
Nossas armas, nosso amor.
Com seu cheiro e meu sabor.

Teus detalhes, meus encantos,
Nossas vidas, tantos planos,
Não termina por aqui,
Muita história há por vir.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

BeM

Anjos

Os anjos devem ser loucos,
Pois eles entendem o que
Realmente é o belo,
E os anjos hoje são tão poucos,
Como um por do sol em tons de amarelo.

Admiro tanto o fato de você se entender
E buscar em mim nossa melhor explicação,
Pois tudo me parecia simples
Mas acho que vivia uma ilusão.
Quero meus filhos anjos como você,
Sem culpas, receios, sem saber
(de forma completa) o que é o mal.

Sei que um dia iremos sofrer
Mas que nunca estaremos sozinhos,
Pois sendo anjo iras perceber
Que isso é completamente normal.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Olhar de Criança.

Há um bom tempo atrás, gosto de lembrar-me dessa história quando me sinto descrente com a humanidade... O ano era 2003 eu estava iniciando o meu fascínio pelo mundo da internet. Costumava ir ao centro da cidade para acessá-la, pois não tendo computador em casa, a saída era apelar para as bibliotecas virtuais dos centros culturais. Eu frequentava duas bibliotecas, quase que diariamente, no horário de dez às onze horas e o outro a partir do meio dia. Quando eu ia para o primeiro horário eu chagava bem cedo, pois a fila era sempre grande e caso eu não pegasse o primeiro horário, não conseguiria chegar a tempo para o segundo acesso. Então eu ficava esperando por muito tempo.
Não sei vocês, mas eu detesto esperar! Então eu sempre invento algo para me distrair, resolvi fazer uma florzinha de papel bem engraçadinha que aprendi. Lá em frente ao centro cultural, onde ficamos esperando tem um vento muito forte e a florzinha que eu tinha acabado de fazer saiu voando, e ficou rodopiando nas correntes de ar que formavam pequenos redemoinhos, indo e voltando, cruzando entre os pés das pessoas que transitavam em suas vidas, desatentas...
Eu estava torcendo para que a flor não fosse esmagada por algum sapato apressado. Mas eis que veio uma criança, com o jeito típico de criança, distraída, porém atenta a tudo. Ela apanhou a florzinha, a olhou bem e mostrou sorridente para sua mãe, que também da tribo dos “alheioatudo”. Nem deu atenção! Mas o menino não se importou, olhou novamente a flor em suas mãozinhas e levou-a com muito cuidado, atenção e aquele sorriso. E eu observando aquela cena, percebi que realmente só o “olhar de criança” possui a sensibilidade de: no meio do caos reparar em uma pequena flor perdida.

Marcus Sales

terça-feira, 8 de novembro de 2011

(Re) Começo



Um sorriso que brota sem querer,
É o sinal do que estou sentindo.
Quando tudo me lembra você
Nada importa tudo esta bem,
Tudo ficará!

As ondas vieram espiar
Pra saber como era o amor
O Céu quis nos presentear
Então nos deu a lua.
Então começamos aqui
A entender o que era,
O que tinha de acontecer,
Acontecerá...

sábado, 5 de novembro de 2011

Prevalecerá


Em momentos assim que vejo,
Que sinto,
Que tento transformar.
Em momentos assim que busco
Que faço e que não adianta nada.

Eu olho ao redor,
Eu sei que prevalecerá.

Em todos esses momentos
Com todos que são contrários
Eu olho pra vocês e sei.
Prevalecerá

Eu olho ao redor e sei que
Prevalecerá.
A vida prevalecerá.